DE OLHO NA FUNCEF

FUNCEF: aumento da meta atuarial zeraria déficit de 2023

O aumento de apenas 0,35 pontos percentuais na meta atuarial da FUNCEF praticamente zeraria o saldo negativo não equacionado de 2023, atualmente em R$ 5,9 bilhões. A pequena elevação no índice teria impacto positivo de cerca de R$ 2,7 bilhões no REG/REPLAN Saldado, o que permitiria ao plano fechar 2023 em equilíbrio técnico.

Para reduzir o déficit, as entidades representativas defendem a revisão da taxa de juros e, em reunião com a Fundação, nesta quarta-feira (03/07), solicitaram acesso aos documentos que embasaram os estudos da meta atuarial, inclusive aqueles que permitiram a redução da taxa de juros em 2017.

Também questionaram a média da taxa de juros dos títulos públicos adquiridos para compor a carteira. Segundo a FUNCEF, em negociação recente, o índice foi de 6,20% e o prazo de vencimento de até 20 anos.

Os dados apresentados pela Fundação mostram que há caminhos para que seja construída uma proposta capaz de acabar com o equacionamento. Mas, para isso, discussão não pode parar e deve ser conjunta, com a participação efetiva das entidades que representam os participantes e assistidos. O pedido é pela criação de um grupo de trabalho entre a CEE (Comissão Executiva dos Empregados), FUNCEF e Caixa (patrocinadora) para que seja acordada uma proposta sem prejuízos aos participantes e assistidos.

É fundamental também colocar “o dedo na ferida” e debater o contencioso e outros assuntos relevantes. A reunião desta quarta-feira (03/07) foi a primeira de três agendadas. A próxima, sobre o contencioso, acontece terça-feira (09/07).

Redação AGECEF/BA

 

     

           
     

     
 
 

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