DE OLHO NA FUNCEF

FUNCEF tem rentabilidade de 1,39%. Abaixo da meta de 2,70%

Depois de alguns resultados positivos, a última rentabilidade divulgada pela FUNCEF - de 1,39% no primeiro trimestre de 2024, abaixo da meta atuarial de 2,70% - mostra que a Fundação segue com muitos desafios para aliviar os participantes e assistidos.

O resultado foi menor até do que a taxa CDI (referência para investimentos em renda fixa), que fechou o trimestre encerrado em março em 2,62%. A queda da Bolsa de Valores está entre os fatores que impactaram no baixo desempenho, aponta a Fundação.

Um dado em especial chama a atenção: o contencioso - pago por participante e assistido no lugar da patrocinadora (Caixa). A perda provável, o valor que precisa provisionar, encerrou março em R$ 2,7 bilhões. O montante impacta diretamente o déficit da FUNCEF. Destes, R$ 1,9 bilhão são referentes às ações trabalhistas.

Já o contencioso oculto, já custeado somente pelos participantes, é estimado em montantes maiores, mas a Fundação segue escondendo as informações.

Planos

O déficit acumulados dos planos foi de R$ 7,802 bilhões até março, crescimento de 22,8% em relação a dezembro de 2023. O REG/REPLAN Saldado (1,28%), REG/REPLAN Não Saldado (1,57%), cota dos ativos do Novo Plano CD (1,31%) e REB CD (0,79%) apresentaram rentabilidade abaixo da meta.

Apenas o Novo Plano BD e o REB BD, cota dos aposentados, superaram a meta atuarial, com 3,17% e 2,87%, respectivamente.

Os investimentos em renda fixa tiveram resultado positivo de 2,62%, assim como os investimentos no exterior (6,82%) e operações com participantes (2,93%).

Redação AGECEF/BA

 

     

           
     

     
 
 

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