DE OLHO NA FUNCEF
Caixa recusa debate sobre o contencioso da FUNCEF

A Caixa se esquiva da responsabilidade sobre o contencioso da FUNCEF. Em rodada de negociação com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE), nesta quarta-feira (10/08), a direção da empresa se recusou a criar um grupo de trabalho para debater o assunto.
Os representantes dos empregados destacaram que os participantes do fundo não podem arcar com despesas de ações trabalhistas que deveriam ser pagas pela Caixa. A criação do GT é uma das prioridades da campanha salarial.
Outra reivindicação apresentada está relacionada à divulgação dos números e demonstrações financeiras da FUNCEF. Os trabalhadores querem transparência em tudo. Também solicitaram o fim do voto de minerva e o restabelecimento da paridade na Fundação. A direção do banco alegou que a FUNCEF tem personalidade jurídica e que existe, sim, transparência.
Sobre a incorporação do Plano de Benefícios – REB ao novo plano Funcef –, o banco disse que existe o interesse de todas as partes (Funcef, trabalhadores e banco) de fazer a inclusão e que tão logo seja possível será feito.
Caixa para Elas
Na negociação, a direção do banco tentou abordar o programa Caixa pra Elas, que segundo a empresa, é uma iniciativa para auxiliar as mulheres do Brasil, em especial as de baixa renda, a se tornarem protagonistas de suas realizações.
Mas, na prática, os empregados denunciam se tratar mais de uma ação de marketing, para amenizar os impactos sofridos com o escândalo das denúncias envolvendo o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Tem mais. Há relatos de que o programa tem sido utilizado como ferramenta de assédio. A CEE pediu o agendamento de uma reunião para tratar sobre o tema.
A próxima rodada de negociações entre a CEE e a Caixa está marcada para esta sexta-feira (12/08), às 16h.
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