DE OLHO NA FUNCEF
Participante do REG/Replan Não Saldado continua prejudicado

O REG/Replan Não Saldado alcançou bons resultados em 2020 (com rentabilidade de 14,11%) e neste ano. Somente no segundo trimestre, a rentabilidade foi de 12,32%. Apesar dos números positivos, participantes e assistidos do plano seguem sem ter alívio no equacionamento.
Uma série de motivos ocasionam o sufoco nas contas. Uma delas é a quebra de paridade, que reduziu a participação da patrocinadora no pagamento do déficit. Pelo demonstrativo da FUNCEF de junho, os participantes estão pagando em torno de 70% do equacionamento, enquanto a Caixa fica com 30% restantes.
A fórmula de cálculo das contribuições também causa grandes prejuízos. No plano, a contribuição normal dos participantes é distribuída em três faixas (3%, 5% e 13,92%). Para quem recebe até ½ do teto, tem a contribuição normal calculada em 3%; até o teto, 5%; acima do teto, 13,92%. As taxas de contribuição extraordinária também são definidas de acordo com a faixa de salários de participação, no caso dos ativos, e de benefícios, no caso dos aposentados.
Para completar, a Fundação não implementa a resolução 30 do CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar). A norma poderia dar um alívio ao orçamento familiar, mas a FUNCEF ignora a resolução e quando questionada pelas entidades representativas sempre vem com a mesma história de que está fazendo estudos sobre os impactos. Só desculpa.
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