DE OLHO NA FUNCEF

FUNCEF tem superávit de R$ 3,6 bilhões no segundo trimestre

A FUNCEF apresentou o resultado do segundo trimestre deste ano com superávit de R$ 3,6 bilhões e rentabilidade consolidada de 11,61%. O índice está acima da meta atuarial de 6,26%. De acordo com o balanço, divulgado nesta terça-feira (31/08), a carteira da Fundação chegou a R$ 88,2 bilhões.

Os investimentos em renda variável tiveram maior rentabilidade, com índice 23,45% acima da meta atuarial. Com rentabilidade de 49,31% no período, as ações Vale (Carteira Ativa II) puxaram o resultado. Os investimentos estruturados, que no primeiro trimestre tiveram o melhor desempenho, agora aparecem em segundo lugar, com 20,18% acima da meta.

As operações com participantes atingiram 7,87%, seguido de investimentos em renda fixa, com 7,09%. Novamente, os investimentos imobiliários não atingiram a meta, com - 1,26%. Outros investimentos também não tiveram bom resultado (6,17%), índice um pouco abaixo da meta.

Diferentemente do primeiro trimestre, todos os planos de benefício administrados pela FUNCEF superaram a meta atuarial, a exceção do Novo Plano CD (empregados ativos) que continua com a cota desvalorizada (6,21%) na comparação com dezembro de 2020. A meta é de 6,26%.

No REG/REPLAN Saldado, os investimentos renderam 14,09%. O Não Saldado teve rentabilidade de 12,32%. Estes planos são majoritariamente alocados em renda variável, na Carteira Ativa II (Vale). A rentabilidade do REB CD foi de 7,91% e do REB BD (aposentados), 7,27%. O Novo Plano BD (aposentados) obteve 7,11%. O relatório completo com todos os números do trimestre ainda não foi disponibilizado pela FUNCEF no site.

CNPC 30

Sobre a implementação da resolução 30 do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), o presidente da Fundação, Gilson Santana, informou que os estudos ainda estão em andamento.

A medida revê a métrica de equacionamento e pode resultar em menor parcela das contribuições extraordinárias do REG/REPLAN Saldado em 2014 e 2015. As entidades representativas solicitam a aplicação da resolução desde 2018, quando foi publicada.

O equacionamento vigente do REG/REPLAN saldado é de R$ 19,5 bilhões. A expectativa é de que os resultados positivos dos últimos três trimestres possam gerar um "abatimento" no valor.

Sobre a incorporação do REB ao Novo Plano – o presidente da FUNCEF afirmou que os estudos e o cronograma de implementação devem ser concluídos ainda neste ano. A expectativa é que a incorporação aconteça em 2022.


 

     

           
     

     
 
 

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