DE OLHO NA FUNCEF

Caixa lucra com prejuízo dos participantes da Funcef

Com a alteração do regulamento do plano REG/REPLAN Não Saldado da Funcef, que atende às determinações da resolução 25 CGPAR, a Caixa aumentou o lucro em cerca de R$1 bilhão em 2020. Por outro lado, quem saiu no prejuízo foram os empregados do banco participantes do plano.

As mudanças são uma reversão das provisões atuariais do plano, que foi reconhecida como resultado de serviço passado e registrado no balanço, gerando aumento do lucro da Caixa. Ou seja, a administração do banco divulgou um lucro de quase R$ 1 bilhão a mais, em detrimento de direitos dos participantes previstos em regulamento do REG/REPLAN.

O lucro está sendo registrado no balanço como evento não recorrente, que não é resultado da operação da empresa. A estratégia tem sido utilizada para dizer que a Caixa está tendo melhor desempenho, mas a verdade é que se trata de artifício que mostra o resultado contábil e esconde a perda de ativos que garantiria o resultado permanente, sendo que logo mais no futuro o banco público não terá este patrimônio.

A gestão de Pedro Guimarães utiliza os artifícios contábeis para aumentar o lucro e permitir a devolução dos chamados IHCDs (Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida) ao Tesouro Nacional, rifando ativos e investimentos da empresa, além de atacar direitos dos empregados. No fim, a ação descapitaliza a Caixa e tira o poder do banco de financiar a construção da casa própria, o esporte, a cultura, atendendo às necessidades da população brasileira.


 

     

           
     

     
 
 

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