Defesa da Caixa e dos empregados em debate no CONECEF

As atenções dos empregados da Caixa se voltam para o 37º CONECEF (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa), que acontece nesta sexta e sábado (06/08 e 07/08), por meio de videoconferência. Os gestores da Bahia terão representatividade, com Antônio Messias (titular) e Érico de Jesus (suplente).

A defesa do banco 100% público e dos direitos dos empregados, Saúde Caixa e FUNCEF estão entre as prioridades de debate. No banco, o esgotamento é generalizado. Os bancários trabalham extremamente sobrecarregados. O cenário se agravou desde março de 2020 com a pandemia do coronavírus e o pagamento do auxílio emergencial. Há 17 meses o empregado da Caixa não tem mais hora para nada.

Paralelamente, aumenta o controle. A cobrança de metas desumanas tem tirado o sono e a saúde. Centenas de empregados estão afastados por conta da pressão. Outros vivem a base de remédio controlado para aguentar o aperto de mente.

As entidades representativas cobram mudança de postura da empresa. Mas, na prática, não muda nada. É preciso criar estratégias firmes para acabar com o assédio moral. Certamente esse será um dos principais debates do CONECEF.

Outro grande problema que precisa ser amplamente discutido é o Saúde Caixa. O convênio médico está seriamente ameaçado. A direção do banco encerrou o GT (Grupo de Trabalho) que deveria construir uma proposta de modelo de custeio viável a todos e agora quer impor a resolução 23 da CGPAR.

A medida encarece o plano de saúde, exclui os novos empregados e muitos aposentados que não terão condições de arcar com os altos custos da assistência.