Superávit da FUNCEF permite redução do equacionamento

Finalmente, diante de uma vida difícil com a pandemia do novo coronavírus, uma notícia boa, que alivia o peso nas costas. A FUNCEF vai reduzir as contribuições extraordinárias dos participantes ativos e assistidos pelo REG/Replan Não Saldado. A diminuição será referente aos equacionamentos de 2015 e 2016. A queda será de 16,5%, em média e já virá na folha de abril, quando também entra em vigor o novo Plano de Custeio. A medida acontece graças ao superávit anual da Fundação que, em 2020, chegou a R$ 2,57 bilhões. A rentabilidade consolidada também apresentou índice positivo, de 13,78% da carteira da FUNCEF e ultrapassou os R$ 80 bilhões.

De acordo com o balanço das carteiras em geral, a maior rentabilidade foi nos investimentos em renda variável - 22,14% acima da meta atuarial (10,19%). A Vale (Carteira Ativa II) puxou o resultado, com rentabilidade de 65% em 2020. A renda fixa obteve 11,31% acima da meta e apresentou o segundo melhor resultado da FUNCEF.

As operações com participantes (Credplan) ficaram 11,25% e investimentos estruturados (como os Fundos de Investimento em Participações), 10,47%. Já os investimentos imobiliários e outros investimentos da Fundação, como o ressarcimento do acordo de leniência com a J&F ficaram abaixo da meta atuarial, com 1,75% e 8,77%, respectivamente.

Resultado por plano

Por plano, os números também foram positivos. A meta do REG/Replan Saldado era de 10,19%, mas os investimentos renderam mais, 16,6%. Bom resultado também para o REG/Replan Não Saldado, que teve rentabilidade de 14,11%.

O Novo Plano CD (ativos), que tem maioria dos investimentos alocados em renda fixa, teve rendimento de 7,45%, portanto, abaixo da meta atuarial. O Novo Plano BD (assistidos) rendeu 10,95% superior à meta. Já o REB CD (ativo) ficou abaixo da meta, com 7,98% e o REB BD (assistidos) atingiu rentabilidade de 11,8%.