DE OLHO NA FUNCEF

FUNCEF faz 43 anos com contas no vermelho

Terceiro maior fundo de pensão do Brasil e um dos maiores da América Latina, a FUNCEF completou 43 anos no dia 1º de agosto com as contas no vermelho e um futuro incerto. Entre janeiro e março deste ano, o déficit dos planos cresceu R$ 2,354 bilhões. Com o resultado, o rombo acumulado até março foi de R$ 8,64 bilhões, crescimento de R$ 6,286 bilhões na comparação a dezembro de 2019. Um cenário que causa apreensão entre os participantes e assistidos.

O patrimônio administrado da Fundação é de R$ 68 bilhões. Mas, há algum tempo a direção mostra desrespeito e falta de comprometimento com os 134 mil participantes, principalmente com a pandemia causada pelo novo coronavírus.

Enquanto isso, medidas urgentes, como a revisão do equacionamento, reestabelecimento da margem consignável do Credplan e revisão do contencioso judicial, são adiadas.

Além disso, em maio deste ano, o Conselho Deliberativo aprovou alterações no estatuto, com utilização do voto de qualidade (desempate), ignorando artigo que define que a matéria em questão (alteração estatutária) só pode ser efetivada por maioria absoluta de votos. A mudança aconteceu sem nenhum aviso aos participantes.

O REG/REPLAN Não Saldado foi o primeiro atingido com a alteração no estatuto. Um prejuízo aos participantes. Os demais planos não estão livre das alterações. A mesma prática deve ocorrer mais rápido do que se possa imaginar. Não é só isso. A Caixa poderá revogar a eleição de diretores, fazendo com que os participantes estejam completamente alijados da gestão do fundo. Mas a grande ameaça, em termos de gestão, é a possibilidade de transferência do gerenciamento dos recursos da FUNCEF para um gestor privado.


 

     

           
     

     
 
 

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