DE OLHO NA FUNCEF

Na FUNCEF, silêncio sobre o desconto do equacionamento no 13º

Falta exatamente uma semana para a primeira parcela do 13º salário cair na conta dos participantes e assistidos da FUNCEF. Mas, até agora, a direção da Fundação não informou se vai dividir a parcela do equacionamento ou se vai fazer como no ano passado, descontando o valor integral em novembro e deixando muita gente sem dinheiro.

Como sempre, falta transparência. O silêncio mostra que a FUNCEF age com total desrespeito. Importante destacar que o desconto integral feito no ano passado foi decidido pela direção da Fundação sem qualquer consulta a participantes e assistidos.

No fim das contas, o desconto passou de 40% do benefício. Justamento no mês em que o trabalhador se programa para ter um alívio no orçamento familiar, o pagamento do 13º e do imposto de renda comeu quase todo o salário recebido.

Quem, por exemplo, recebeu R$ 5 mil de benefício, recebeu R$ 2.500,00 de 13º, mas teve de pagar 20% sobre o valor total, ou seja, deixou R$ 2.000,00 na FUNCEF e ainda teve de pagar 27,5% de imposto de renda sobre os rendimentos, contando salário e valor total do benefício da FUNCEF, sem considerar o desconto do equacionamento.

Outras questões seguem sem respostas. É o caso da resolução 30 do CNPC, que permite que a Fundação reduza as contribuições mensais do equacionamento. Participantes e assistidos estão há quase 16 meses sem saber se a medida será ou não implementada.

Tem muito mais problemas, como a restrição da margem consignável do CredPlan e a implementação da CGPAR 25.


 

     

           
     

     
 
 

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