Diretor eleito quer tirar direitos dos participantes

Participantes e assistidos da FUNCEF foram surpreendidos nesta semana com a declaração do diretor de Benefício. Délvio de Brito defendeu nas redes sociais a implantação da CGPAR 25. Segundo ele, "a medida seria boa" para a Fundação.

Eleito por participantes e assistidos para defender os interesses dos empregados da Caixa, Délvio de Brito já havia demonstrado afinação com a direção do banco. Junto com outros diretores, assinou em 2017 um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) quebrando a paridade do REG/REPLAN Não Saldados. Uma medida que eleva o custo ao participantes e reduz a parte devida pela patrocinadora.

De acordo com Délvio, a CGPAR 25 impôs à Caixa, e por consequência à FUNCEF, a implementação de alterações regulamentares no REG/REPLAN Não Saldado. Alegação questionada pelas entidades representativas.

Entre as várias “recomendações” da resolução, destacam-se que no Não Saldado, a média dos 12 últimos salários de contribuição passaria a 36, com redução do benefício inicial e haveria desvinculação do reajuste da folha da Caixa.

A medida adota ainda um teto para salário de participação não superior à maior remuneração de cargo não estatutário da empresa patrocinadora e a desvinculação do reajuste dos benefícios dos assistidos do reajuste concedido pelo patrocinador aos empregados da ativa.