DE OLHO NA FUNCEF

Na FUNCEF, continua a novela sobre o contencioso

Na FUNCEF, o contencioso judicial continua a dar dor de cabeça. Desde 2017 que participantes e assistidos esperam o resultado de um estudo sobre o valor real do custo do contencioso. Mas, passados quase três anos, nada foi apresentado e, pelo visto, nem será. Era só mais uma balela.

Diante da falta respostas, as entidades representativas enviaram um ofício à direção da Fundação em novembro do ano passado, solicitando novamente informações sobre os valores.

Mas, também não obtiveram resposta. Dessa forma, o impacto nas reservas decorrente das ações de origem trabalhista que já tiverem trânsito em julgado segue sem contabilização.

A falta de transparência com assuntos importantes causam muita preocupação. O contencioso - passivo trabalhista gerado pela Caixa - tinha chegado a R$ 17,9 bilhões antes de ser recalculado e passar para R$ 4,9 bilhões no Balanço de 2018.

Do montante total, 50% são considerados risco efetivo de perca, embora ainda não contabilizados. A perda provável, a que efetivamente é contabilizada como passivo, alcançou em 2016 o maior valor, R$ 2,4 bilhões. Em dezembro de 2017 caiu a R$ 1,4 bilhão.

No balanço de 2018, na rubrica "perda possível", aquele que não é provisionado, as cifras reclassificadas são ainda maiores. No total, R$ 13 bilhões saíram da categoria possível, portanto registrada em balanço sem maiores explicações da FUNCEF.


 

     

           
     

     
 
 

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