DE OLHO NA FUNCEF

Caixa quer mudar estatuto da FUNCEF

O empregado da Caixa não tem descanso. Todo dia é uma novidade. Os bancários acabam de ser surpreendidos com uma possível mudança na cláusula que proíbe o uso do voto de minerva para fins de alteração do estatuto da FUNCEF - um mecanismo de proteção aos participantes e assistidos. A informação é de que o assunto já vem sendo discutido pela direção da Fundação.

Importante lembrar que o atual estatuto, em vigor desde 2007, permitiu importantes avanços na governança da FUNCEF, como a paridade na composição da diretoria com a eleição de metade dos diretores pelos participantes. Também impediu que a direção do banco utilizasse o voto de qualidade para cometer possíveis abusos.

Não é a primeira vez que a Caixa tenta alterar o estatuto da FUNCEF. No ano passado, tentou utilizar o argumento de modernização para alterar as atuais regras. A ideia, no entanto, encontrou forte resistência e acabou não avançando. Agora, no apagar das luzes de 2019, tenta fazer as mudanças.

A notícia é de que os trâmites estão correndo como nunca. Para se ter ideia, o banco enviou o documento de alteração à FUNCEF em 2 de dezembro. Três dias depois - 5 de dezembro - obteve o retorno por parte da Fundação. A questão agora está sendo analisada juridicamente.

Vale lembrar que há poucos dias a diretoria eleita confessou que negocia a implantação da CGPAR 25. Uma medida que causa sérios prejuízos aos participantes do REG/REPLAN Não Saldado. Em síntese, a resolução determina que sejam feitas uma série de mudanças nos planos de Benefício Definido (BD) que trarão prejuízos aos participantes, tais como a desvinculação do reajuste dos benefícios dos assistidos em relação ao reajuste do patrocinador ao pessoal da ativa. Caso o estatuto seja mudado, a CGPAR 25 será aprovada.


 

     

           
     

     
 
 

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