FUNCEF enrola sobre redução do equacionamento

A FUNCEF empurra o quanto pode e continua sem dar uma resposta concreta sobre uma possível redução do equacionamento, em cumprimento à resolução 30 do CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar). Ao ser de novo questionada sobre a aplicação da medida, a direção da Fundação informou que os primeiros estudos de solvência apontaram elevação do risco de liquidez. Por isso, novos estudos foram solicitados.

Na prática, a FUNCEF arranjou mais uma forma de enrolar, enquanto milhares de participantes e assistidos esperam há mais de um ano uma solução para reduzir os equacionamentos e, desta forma, ter um alívio no orçamento familiar.

De acordo com a Fundação, as áreas de investimentos estão debruçadas sobre as questões de risco. Mas, enquanto isso, 40 mil aposentados penam com a situação financeira delicada. Para os representantes dos empregados, a aplicação da resolução 30 está cada vez mais longe de acontecer.

A FUNCEF afirma que a decisão final da implementação da CNPC 30 e da exclusão da cobrança sob o 13ª deve ficar para o primeiro semestre de 2020. A atitude vai empurrar o problema para a próxima gestão.

Para esclarecer a situação dos participantes, além dos 20% de desconto (em média) sobre o rendimento de novembro, também houve a contribuição extraordinária integral sobre a segunda parcela do 13º no mês passado.

O aposentado que recebe R$ 5 mil de benefício viu entrar na conta a parcela de R$ 2.500,00 de 13º. Porém, pagou 20% sobre o valor total (R$ 1 mil) para Fundação.