DE OLHO NA FUNCEF
Participantes da FUNCEF ficam sem 13° salário

Com o fim do ano se aproximando, os trabalhadores já ficam ansiosos com as parcelas do 13° salário, sobretudo em época de crise na economia e custo de vida elevado. O benefício cai como uma bênção, já que alivia significativamente as contas do consumidor.
Mas, nem todos vão poder aproveitar o valor adicional para quitar as dívidas e até mesmo poupar. É o caso dos participantes do REG/REPLAN que terão todo o benefício cortado. Isso porque, além dos 20% de desconto (em média) sobre o rendimento de novembro, também haverá a contribuição extraordinária integral sobre o valor total do 13º e o pagamento do imposto de renda que incide sobre o total do valor da contribuição extraordinária.
Para exemplificar: se um participante tem R$ 5 mil de benefício, a parcela do 13º teria de ser R$ 2,5 mil. Mas, com a cobrança, terá de pagar R$ 2.000,00 de contribuição. Isso sem contar com os 27,5% de desconto do imposto de renda - que leva em consideração o salário e o valor total do benefício da FUNCEF. No fim das contas, neste ano, o empregado vai ficar sem o 13º salário.
A situação é grave. Muita gente não consegue pagar as contas básicas e continua a se endividar. Um problema que poderia ser amenizado se a FUNCEF colocasse em prática a resolução 30 do CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar). A medida, de 2018, permite a redução das alíquotas mensais do equacionamento dos planos de benefício da Fundação. A estimativa é de que no REG/REPLAN cerca de 40 mil participantes já estejam em situação financeira delicada.
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