DE OLHO NA FUNCEF

Déficit da Funcef cresce e chega a R$ 6 bilhões

O cenário é cada vez mais grave na FUNCEF e 2019 não está sendo nada bom. O déficit acumulado apresentou aumento de R$ 806 milhões desde dezembro de 2018. Com o crescimento, o rombo chega a R$ 6 bilhões. Quer dizer, além das contribuições extraordinárias que levam boa parte do orçamento, milhares de participantes e assistidos têm de lidar com mais essa bomba.

Como sempre, o REG/REPLAN Saldado é o mais atingido. A rentabilidade da modalidade alcançou apenas 3,82%. A meta era 4,73%. Com três planos de equacionamento, referentes aos déficits de 2014, 2015 e 2016, os participantes e assistidos (maioria) temem ter de pagar mais um plano, piorando a vida.

Enquanto isso, a direção da Fundação não define se vai ou não alterar a política de investimentos, diversificando mais a carteira e saindo da renda fixa, que, no atual cenário, não vai permitir que os planos saiam do vermelho. Somente sinaliza que a renda variável e os FIP's podem ser a solução.

Também não dá uma palavra sobre uma possível revisão do plano de pagamentos, conforme estabelece o CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar). A resolução 30 deu aos fundos de pensão a opção de ampliar o período e o número de parcelas das contribuições extraordinárias, o que pode atenuar os impactos do equacionamento.


 

     

           
     

     
 
 

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