DE OLHO NA FUNCEF

Participantes preocupados com o futuro da FUNCEF

Criada em 15 de julho de 1977, a FUNCEF completou 42 em meio a um cenário de incertezas. Com cerca de 134 mil participantes e um patrimônio de R$ 68 bilhões, o fundo de pensão dos empregados da Caixa é o terceiro maior do país e tinha tudo para estar bem. Mas, nos últimos anos, os participantes acumulam problemas, decorrentes da má gestão.

O rombo acumulado atual é de R$ 6,2 bilhões. O valor deixa participantes e assistidos com a mão na cabeça por conta das contribuições extraordinárias. Não são poucos que estão com o orçamento familiar apertado. Para 56 mil pessoas, os descontos chegam a 20% da renda mensal.

O problema poderia ser resolvido se a direção da FUNCEF colocasse em prática a resolução 30 do CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar). A medida permite a revisão e diluição das contribuições, reduzindo o impacto financeiro que participantes e assistidos têm mês após mês.

Outro assunto que causa polêmica são os investimentos feitos pela Fundação, que, nos últimos anos foram concentrados em renda fixa. Com a baixa rentabilidade dos títulos públicos, a FUNCEF colhe frutos mais modestos do que precisa. Quem pensa que o cenário pode mudar está enganado. De acordo com a política de investimentos aprovada em março para os próximos quatro ano (2019/2023), a maior parte vai continuar na renda fixa. Já os investimentos estruturados serão reduzidos, entre eles os FIPs, que poderiam resolver parte do problema. Para se ter ideia, os investimentos estruturados tiveram valorização média de 22,14% no último ano, quase o triplo dos títulos públicos. Para além dessas questões, a FUNCEF representa um capítulo importante da história dos empregados da Caixa, algo que não pode ser esquecido.


 

     

           
     

     
 
 

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