DE OLHO NA FUNCEF
FUNCEF tem de diversificar investimentos

O déficit da FUNCEF, pago pelos participantes por meio das contribuições extraordinárias, poderia ser menor caso a Fundação diversificasse mais os investimentos. Foi o que mostrou simulações do Observatório do Participante.
O fim da concentração em renda fixa seria uma das soluções. A modalidade possui cerca de 70% dos ativos investidos. No estudo, foi analisada a rentabilidade acumulada entre 2013 e 2018.
A simulação demonstrou que a rentabilidade no Novo Plano, por exemplo, aumentaria em 1%, se a direção da FUNCEF realocasse cada 4,5% de recursos de renda fixa para renda variável no período.
O resultado adicional é equivalente à diferença entre a meta atuarial estabelecida até 2016 (5,5%) e a nova meta (4,5%). O ajuste nos investimentos poderia render resultados mais expressivos, o que beneficiaria na preservação da aposentadoria dos participantes. Uma parcela pequena de títulos públicos dos recursos poderia ser realocada para renda variável.
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