DE OLHO NA FUNCEF

Balanço da FUNCEF até novembro mostra redução do déficit

Segundo o balanço divulgado pela FUNCEF, entre janeiro e novembro do ano passado, o déficit acumulado reduziu 24,6%. Em números, a dívida caiu em R$ 1,6 bilhão e bateu em R$ 4,911 bilhões. A rentabilidade da renda variável e dos FIPs ajudaram na queda do rombo.

Embora a notícia seja boa, se a carteira de investimento não tivesse tão concentrada em títulos públicos a diminuição do déficit seria mais acentuada. Os dados mostram que a rentabilidade dos planos foi de 11,92% ante meta de 7,54%. Os ativos de renda variável tiveram o melhor desempenho, com rentabilidade de 19,17%. A Fundação mantém ¼ dos ativos em renda variável.

O Fundo Carteira Ativa II está entre os investimentos. O ativo, que tem participação da Vale, foi contabilizado por R$ 7,1 bilhões ante R$ 5,4 bilhões de dezembro de 2017, variação positiva de 31,5%.

Com 14,88%, os investimentos estruturados novamente foram destaque. Nessa modalidade se enquadram os FIPs. Mas, embora apresentem a segunda maior rentabilidade, os estruturados respondem por apenas 2,7% da carteira da Fundação.

Com os números apresentados até aqui, um novo equacionamento é improvável. De qualquer forma, em se tratando de FUNCEF, participantes e assistidos aguardam um posicionamento oficial sobre o balanço de 2018.

A expectativa é grande também sobre uma possível revisão nos planos de equacionamento atualmente em vigor. As contribuições extraordinárias têm onerado muito participantes e assistidos. Em alguns casos, chega a levar 30% da renda, comprometendo todo o orçamento familiar.


 

     

           
     

     
 
 

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