Cobrança por instalação do GT do contencioso da Funcef

As entidades representativas dos empregados da Caixa protocolaram ofício junto à vice-presidência de Gestão de Pessoas do banco pedindo a imediata instalação do Grupo de Trabalho para discutir o contencioso da FUNCEF. A expectativa é de que o vice-presidente, Marcos Jacinto, procure a presidência da Fundação, para iniciar os debates.

As entidades não querem que o GT fique em segundo plano, visto à grande importância em resolver o contencioso da FUNCEF, que onera e prejudica milhares de participantes e assistidos. No documento, destacam que o passivo trabalhista da Caixa só faz crescer e apresentam números.

O provisionamento de R$ 1,2 bilhão para as ações de perda provável equivale a 17,3% do déficit de R$ 6,9 bilhões acumulado até setembro do ano passado. Outro dado preocupante apresentado no ofício diz respeito a "perda possível", também conhecido como contencioso "oculto". O valor praticamente triplicou nos últimos anos, chegando a R$ 17,9 bilhões, 15 vezes a provisão.

Vale destacar que o GT para discussão do contencioso foi aprovado em mesa de negociação em 2016, mas a FUNCEF cancelou. O Grupo de Trabalho deve ser composto por membros da patrocinadora, da Fundação e das entidades representativas dos participantes.