DE OLHO NA FUNCEF

GT vai discutir contencioso da FUNCEF

Depois de cobrança dos empregados, o presidente da Caixa, Nelson de Souza, determinou a instalação imediata do grupo de trabalho entre o banco, FUNCEF e entidades representativas. Entre as prioridades a serem discutidas, o contencioso.

Em reunião realizada nesta segunda-feira (17/12), os dirigentes entregam um documento completo com os dados do passivo judicial dos planos da FUNCEF e os impactos que causam aos participantes e assistidos. O estudo foi feito com base nos números apresentados pela Fundação, até setembro de 2018.

De acordo com o relatório, o passivo judicial é o principal fator de desequilíbrio nos planos de benefícios. O déficit acumulado até o período é de R$ 6,9 bilhões e o provisionamento para ações de perda provável, de R$ 1,2 bilhão, equivale a 17,3% do rombo.

O documento destaca ainda uma outra parcela do contencioso, classificada como "perda possível". Em sete anos, o valor praticamente triplicou, chegando a R$ 17,9 bilhões, 15 vezes o valor da provisão. Conforme avaliação da própria Fundação, a chance de perda dessas ações é de até 50%. Na prática, significa que ao menos R$ 8,9 bilhões devem ser executados e acabarão dando mais prejuízos aos participantes e associados.

Diante do cenário, o presidente da Caixa, Nelson de Souza, solicitou ao vice-presidente de Gestão de Pessoas, Marcos Jacinto e ao Superintendente Nacional de Contencioso, Leonardo Faustino, que se reúnem com o presidente da FUNCEF, Carlos Antonio Vieira, para que o grupo seja implementado ainda neste ano.


 

     

           
     

     
 
 

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