Na FUNCEF, planos alcançam rentabilidade mínima

A FUNCEF não precisava reduzir a meta atuarial para os planos (REG/Replan, Novo Plano e REB) atingirem a rentabilidade mínima. Ou seja, o resultado viria mesmo se a Fundação tivesse mantido o índice de 5,5% mais a inflação.

O estudo, feito pelas entidades representativas, mostra que todos os planos superaram a meta estipulada para março, de 1,59%. Novo Plano e REB foram destaque, com ganho real de 2,13% e 2,11%, respectivamente. Detalhe: por conta da redução da meta, os dois planos tiveram as expectativas de benefícios futuros muito reduzidas, em média em 10%.

O mesmo foi verificado com o REG/REPLAN Saldado e Não Saldado - ganho real de 1,13% e de 1,47%. No caso dos dois planos, a redução da meta prejudicou ainda mais os participantes, pois aumentou o déficit e, consequentemente, o valor a equacionar. Segundo balanço da FUNCEF, o ajuste da meta consumiu algo em torno de R$ 6 bilhões.

Tudo isso poderia ser evitado, o que não provocaria impactos tão drásticos aos participantes. E os prejuízos não param por aí, pois para o REB e o Novo Plano podem ser irreversíveis ao longo do tempo, conclui a análise.