Audiência discute alternativas ao equacionamento

Os empregados da Caixa aguardam uma audiência com a PREVIC (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) para discutir opções que aliviem a situação financeira dos participantes da FUNCEF que pagam contribuições extraordinárias dos equacionamentos. Além dos bancários da Caixa, os petroleiros também estarão no debate.

Na FUNCEF, há casos de participantes e assistidos que têm descontos entre 20 e 32% nos rendimentos, o que compromete, e muito, o orçamento familiar. Não dá para o trabalhador pagar por uma conta que não é dele. Importante destacar que boa parte do déficit da FUNCEF vem do contencioso gerado pela Caixa nas ações trabalhistas. São mais de R$ 1,4 bilhão.

A intenção é mostrar justamente que o atual modelo de equacionamento é ruim e injusto. Uma das injustiças diz respeito aos idosos e pessoas com doenças graves. Os empregados querem a isenção da cobrança das contribuições extraordinárias para os participantes com problemas de saúde crônicos e ou pessoas com mais de 80 anos.

Tem outras alternativas sugeridas, como a implementação de período de carência no CredPlan para quem paga equacionamento. Estudos técnicos mostram que durante os primeiros 24 meses, os participantes poderiam pagar 40% do valor original da parcela, preservando a margem consignável e evitando sucessivos refinanciamentos. Sobre as sugestões, a Caixa informou, no início do mês, que um grupo de trabalho analisa alternativas.