DE OLHO NA FUNCEF

Participante do Não Saldado paga mais do que a Caixa

A política adotada pela FUNCEF gera prejuízos incalculáveis aos participantes enquanto beneficia a patrocinada, principal responsável pelos déficits consecutivos. Para se ter ideia, com a quebra de paridade, a contribuição extraordinária de quem pertence ao REG/Replan Não Saldado já é maior do que a parcela da Caixa.

A diferença já vem desde o primeiro equacionamento, quando os participantes arcaram com 58% e a patrocinadora 42%. Pois bem. A diferença aumentou e agora está em 61% a 39%. O que está ruim ainda pode piorar. A FUNCEF informou que, em sete anos, se ocorrerem novos equacionamentos o pessoal do Não Saldado terá de assumir 100% do déficit. Já a Caixa manterá o mesmo controle sobre o fundo de pensão.

A quebra de paridade foi validada por meio de um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado entre os diretores da FUNCEF a e Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), no ano passado. Portanto, os equacionamentos divulgados pela Fundação em fevereiro passado, referentes a 2015 e 2016, já são com a regra nova, impondo aos participantes ainda mais prejuízos.

Para tentar reestabelecer a paridade, as entidades representativas dos empregados da Caixa movem ação judicial contra a FUNCEF. Agora, aguardam as decisões da Justiça sobre os pedidos de tutela de urgência para que seja restabelecida imediatamente.


 

     

           
     

     
 
 

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