DE OLHO NA FUNCEF

FUNCEF: cresce contencioso gerado pela Caixa

Dados divulgados pela FUNCEF trazem um dado nada agradável para os participantes. Com o crescimento de 1,7%, ou seja, R$ 24,3 milhões, entre janeiro e março, o contencioso gerado pela Caixa chegou em R$ 1,4 bilhão. Para piorar, o valor das chamadas ações de perdas possível e não são contabilizadas chegam a R$ 17,7 bilhões. Um perigo que pode comprometer o equilíbrio dos planos.

No balanço do ano passado, a direção da FUNCEF mudou a contabilização do contencioso gerado pela Caixa, reduzindo quase pela metade a provisão, cerca de R$ 1 bilhão nos resultados. Mas, como não mexeu na fonte do problema, o passivo continua crescendo.

Em contrapartida, o valor das ações de perda possível registrou aumento de 13% de novembro para dezembro (R$ 17,2 bilhões). O crescimento deixa claro que a FUNCEF transfere valores de uma rubrica contabilizada para outra que só aparece nas notas explicativas. A elevação não para por aí. Em março, as ações de perda possível havia subido mais 3,01%, chegando a R$ 17,7 bilhões.

Um dos principais fatores para o problema está na política da Caixa, que negligencia com os direitos dos empregados e, de quebra, prejudica milhares de participantes da FUNCEF. Outra questão diz respeito às contribuições de previdência complementar, que o banco impede que os empregados façam.

Tem mais, a instituição financeira reduziu o valor dos benefícios de muitos participantes ao excluir a parcela do CTVA (Complemento Temporário Variável de Ajuste ao Piso de Mercado) da base contributiva do REG/Replan e do REB. Por conta disso, muitos empregados entram na Justiça para cobrar a revisão dos valores. A CEE (Comissão Executiva dos Empregados) cobra a formação de um grupo de trabalho para discutir o assunto.


 

     

           
     

     
 
 

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