DE OLHO NA FUNCEF

Gestores debatem déficit e equacionamento da FUNCEF

Em videoconferência realizada na noite desta terça-feira (29/05), com o advogado e consultor Jurídico da FENAG, Rogério Ferreira Borges, os gestores da Caixa debateram sobre o déficit e os equacionamentos da FUNCEF, com objetivo de discutir assuntos referentes ao atual panorama da Fundação e o que pode ser feito, através da união de forças.

Segundo Rogério Borges, existem questões graves no equacionamento. A FUNCEF, explica ele, coloca nos cálculos das contribuições extraordinárias os rombos causados por anos de corrupção no fundo de pensão e o contencioso gerado pelo passivo trabalhista da Caixa. Nenhum dos dois casos estão no conceito de déficit. Portanto, não poderiam entrar na conta paga pelos participantes.

De acordo com laudos da força tarefa da Operação Greenfield, cerca de R$ 400 milhões foram desviados dos cofres do fundo de pensão. Já o contencioso da Caixa - resultado da deterioração das relações de trabalho no banco - passa dos R$ 2,4 bilhões. Somados, os dois valores dão quase 50% do déficit da Fundação, hoje em torno de R$ 6,5 bilhões.

Portanto, assistidos e ativos estão pagando muito além da conta.

Sobre o ingresso de ações judiciais, o advogado Rogério Borges deixou claro ser contra processos coletivos. "Nas ações individuais podemos gerar jurisprudência. Essa é a melhor estratégia. Os participantes têm de ingressar com processos em todos os estados". Questionado se a FUNCEF poderia eventualmente acionar a Caixa, disse que não. Apenas o autor do processo.


 

     

           
     

     
 
 

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