DE OLHO NA FUNCEF

Déficit da FUNCEF precisa ser explicado

Os conselheiros reeleitos na FUNCEF iniciam uma nova gestão na próxima semana com explicações para dar. Uma delas diz respeito ao déficit que, mesmo com planos de equacionamento em vigor, cresceu 50% nos últimos anos. Em junho de 2014 era de R$ 4,7 bilhões para R$ 6,57 bilhões em dezembro do ano passado.

Em 2017, o saldo negativo cresceu em todos os planos, destaque para o REG/REPLAN Saldado - mais de R$ 4 bilhões. No REB foi de R$ 0,8 bilhão, Não Saldado de R$ 0,4 bilhões e Novo Plano, R$ 59 milhões.

A concentração dos investimentos em ativos de renda fixa agravou a situação, pois comprometeu a capacidade de recuperação dos planos de 2017. Cerca de 60% dos ativos dos planos estão em títulos públicos, justamente os investimentos de menor rentabilidade.

Exatamente as modalidades de investimentos mais rentáveis são as menos contempladas pela FUNCEF, como a renda variável, que tem hoje a segunda maior rentabilidade - 15,12%. Mas, somente 23% dos ativos da Fundação são aplicados no segmento. Para se ter ideia, a Previ - plano de previdência dos funcionários do Banco do Brasil - mantém cerca de 50% dos ativos na renda variável.


 

     

           
     

     
 
 

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