FUNCEF reduz meta atuarial e prejudica participantes

A FUNCEF divulgou que todos os quatro planos de benefícios superaram as metas atuarial até novembro de 2017. No entanto, os participantes seguem prejudicados, com perdas que chegam a 10% em média. O prejuízo se dá em decorrência da redução da meta em janeiro para 4,5%.

A estimativa, segundo a própria Fundação, é que sejam necessários R$ 6 bilhões para cobrir a diminuição da meta. O valor é equivalente à metade do déficit acumulado nos planos, de R$ 12,2 bilhões. O mais preocupante é que as decisões são tomadas sem qualquer consulta aos participantes.

Muito diferente da Previ - plano de previdência dos funcionários do Banco do Brasil-, que anunciou no jornal Folha de S.Paulo, que avalia, junto com os participantes, a possibilidade de utilizar o superávit aferido no primeiro bimestre e a nova avaliação das ações da Vale para reduzir a meta atuarial para 4,75%. Desta forma, os participantes não serão prejudicados.

Ainda, segundo a reportagem, nos últimos três anos, a Previ teve perdas com a recessão e investimentos envolvidos na operação Lava Jato. Mas, nenhuma decisão sobre a destinação do superávit é tomada sem consulta aos participantes. Um bom exemplo que a FUNCEF tinha obrigação de seguir.