DE OLHO NA FUNCEF

FUNCEF insiste em manter alta concentração de recursos

Contrariando os rumores do mercado, a FUNCEF insiste em manter alta concentração de recursos em renda fixa e deixa de lado modalidades que mais trazem retorno - de renda variável e investimentos estruturados. A medida que compromete ainda mais os benefícios dos participantes.

A política de investimento se distância até de outros fundos de pensão, que têm atingido resultados mais expressivos enquanto a FUNCEF se agarra aos rendimentos inferiores de títulos públicos. Os dados disponíveis ajudam a entender.

Segundo o balanço até outubro do ano passado, R$ 35 bilhões, ou seja, 59% dos ativos investidos estão em renda fixa, cuja rentabilidade foi de 7,24%, enquanto R$ 12,9 bilhões (21,8%) estão alocados em renda variável e outros R$ 4 bilhões (6,7%) estão nos investimentos estruturados.

Outra informação chama atenção para a política equivocada da Fundação. Diferentemente da FUNCEF, a Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil) conseguiu reverter o déficit do ano passado graças à rentabilidade dos investimentos na Bolsa de Valores. Quase 70% dos ativos são mantidos na modalidade.

Para elucidar, entre janeiro e outubro de 2017, a inflação acumulada pelo INPC - índice utilizado para os planos da FUNCEF - foi de 1,62%. Enquanto isso, o índice da Ibovespa cresceu 15 vezes mais, alta de 24,7%. Cenário que favoreceu a Previ.


 

     

           
     

     
 
 

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