DE OLHO NA FUNCEF

FUNCEF prejudica quem adere ao PDE

O gestor que tem interesse em aderir ao PDE (Programa de Desligamento de Empregado) deve ficar atento ao impacto na aposentadoria. Com a redução da meta atuarial nos planos da FUNCEF, o valor do benefício a ser recebido pelo empregado cai em média 10% no REB e no Novo Plano.

Uma simulação feita por especialistas mostra que um participante que contribui com R$ 1 mil por mês terá redução de 16% no valor da aposentadoria. Neste caso, para evitar perda, será obrigado a trabalhar por mais três anos. Pelos cálculos, que não levam em conta a inflação, com meta de 5,5%, o participante acumularia reserva de R$ 875 mil ao longo de 30 anos. No entanto, a mudança permite juntar R$ 750 mil, menos R$ 125 mil.

O estranho é que, segundo a FUNCEF, a rentabilidade dos planos está acima da meta. Portanto, a redução não se justifica. O Novo Plano, por exemplo, teve rentabilidade de 10,47%.

A meta era de 5,51%. Já o REB, que rendeu 10,14%, tinha meta de 5,41%. O mesmo acontece com os demais planos. No REG/REPLAN Não Saldado era de 5,56% e chegou a 7,82% e no Saldado a meta era de 5,51% e rendeu 6,94%.

Preocupada com os gestores, a AGECEF-BA (Associação dos Gestores da Caixa) lembra que a decisão sobre o PDE é individual. Mas, quem quer aderir ao programa de desligamento precisa analisar os prós e contra antes de solicitar a participação. Embora não seja o ideal, há tempo para isso, já que o prazo para adesão termina 5 de março.


 

     

           
     

     
 
 

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