DE OLHO NA FUNCEF

FUNCEF prejudica participantes do Não Saldado

A política da direção da FUNCEF causa sérios prejuízos aos empregados da Caixa e, de novo, os assistidos são pegos de surpresa. Em seminário sobre o equacionamento de 2016, realizado para aposentados, a Fundação reconheceu quebra de paridade no REG/Replan Não Saldado.

Em outras palavras, a FUNCEF reconhece que o desconto dos assistidos será superior ao da Caixa. A atitude mostra que a direção está mais preocupada com os interesses do banco do que com o bem estar dos participantes, que deveriam ser prioridade para a Fundação.

Para se ter ideia do absurdo, as contribuições extraordinárias para os assistidos da terceira faixa salarial - no Não Saldado são três faixas - sairão de 14,35% para 17,82%. Ao juntar o equacionamento de 2016 com o de 2015 o índice a desembolsar pode chegar a 39,37%. Maior, inclusive, do que o da Caixa, que só vai pagar 26,29%.

Detalhe: a medida que os participantes ativos se aposentam, a contribuição do banco cai. Portanto, a conta só tende a piorar. A estimativa da FUNCEF é que em cerca de 7 anos todos os ativos do REG/Replan Não Saldado estejam aposentados. Diante da situação vergonhosa, as entidades representativas dos empregados estudam ingressar com ação judicial para suspender o equacionamento.

Outro importante ponto a se considerar é que a quebra de paridade está prevista no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado no ano passado entre a FUNCEF e a Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar), que define o TAC como instrumento "com a finalidade de promover a adequação de condutas tidas como irregulares pela legislação".


 

     

           
     

     
 
 

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