DE OLHO NA FUNCEF

FUNCEF quer equacionar todo déficit

Achando pouco o que os empregados da Caixa já pagam cobrir um rombo que é resultado da negligência do banco, diretores da FUNCEF declararam que estudam apresentar um plano de equacionamento de todo o déficit do fundo de pensão e não mais de parte do saldo negativo.

A notícia pegou os participantes de surpresa. Como a legislação vigente permite que o déficit seja cobrado integralmente sem determinação de prazo, o receio é de que as contribuições extraordinárias aumentem, o que vai elevar consideravelmente o valor dos descontos.

A proposta ignora por completo o impacto que o equacionamento do déficit total terá no bolso dos participantes. Os representantes dos empregados estudam alternativas para resolver o problema, mas de forma sustentável, sem que haja ônus aos trabalhadores.

Importante levar em consideração que o déficit da FUNCEF segue aumentando, mesmo com as contribuições extraordinárias pagas pelos participantes. De acordo com a Fundação, essa espécie de rotativo do rombo representa cerca de R$ 1 bilhão. Em 2015, a estimativa era de contribuição extra de 10% caso o déficit do REG/REPLAN Saldado fosse todo equacionado, o que não ocorreu. Após dois equacionamentos feitos pelo mínimo, os dois descontos, de 2,78% (2014) e 7,86% (2015), já somam 10,64%.


 

     

           
     

     
 
 

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