DE OLHO NA FUNCEF
Mais mistério em transação da FUNCEF

De novo, a FUNCEF faz transações escondido, sem o conhecimento dos participantes, surpreendidos com a notícia por meio da imprensa. Depois da Vale, é a vez da Eldorado Brasil Celulose, que, diga-se de passagem, tem grande contribuição no déficit da Fundação. A informação dada pela mídia é de que a companhia está sendo vendida, com o pagamento pela participação de 17% da JBS na empresa via FIP Florestal.
A decisão sobre a venda da participação de 8,53% deve acontecer na reunião do Conselho Deliberativo, marcada para esta sexta-feira (29/09). Se aprovada, a FUNCEF vai vender sua parte justamente quando a produção da companhia bate recorde, o que é uma incoerência total.
Em junho passado, a Eldorado comunicou ao mercado uma produção extraordinária nos cinco primeiros meses de 2017. No período foram produzidas 730 mil toneladas de celulose, volume 12% maior do que no mesmo período do ano passado.
A atitude da FUNCEF, portanto, é muito estranha. A Fundação deve uma explicação clara aos empregados da Caixa, afinal fazer uma transação dessa quando a empresa está indo bem não faz sentindo algum.
Proposta
A informação é que o grupo holandês Paper Excellence ofereceu R$ 15 bilhões pela Eldorado. Proporcionalmente, a participação do fundo de pensão do pessoal da Caixa equivalerá a cerca de R$ 1,2 bilhão.
Considerando o aporte inicial feito pela FUNCEF em setembro de 2009, no valor de R$ 272,2 milhões, o investimento que chegou a valer R$ 1,5 bilhão em 2015, após a perda registrada no ano passado, fechou o exercício avaliado em R$ 389,1 milhões, com rentabilidade acumulada de 42,93%.
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