DE OLHO NA FUNCEF

Caixa responsável pelo maior déficit da FUNCEF

O passivo trabalhista gerado pela Caixa, de R$ 2,4 bilhões, é o principal responsável pelo déficit da FUNCEF, hoje em pouco mais de R$ 3 bilhões. O banco, no entanto, não foge da responsabilidade e a Fundação se omite, mesmo com a cobrança dos empregados. Desta forma, quem paga são os participantes do fundo de pensão.

Nos próximos dias, a Fundação deve confirmar o déficit de R$ 3 bilhões no ano passado, o quinto consecutivo, e o presidente Carlos Vieira já fala em outro plano de equacionamento, o terceiro, se confirmado. O valor cobrado aos participantes é, portanto, indevido.

Isso porque ações judiciais motivadas por causa trabalhista, como perda de função e horas extras, terminam na correção de benefícios previdenciários e no aporte de recursos para a composição da reserva matemática dos planos. Dinheiro que deveria ser pago pela Caixa, mas que termina sendo tirado do bolso dos participantes, principalmente os do REG/REPLAN.

O passivo gerado pela Caixa representa 1/4 do déficit a equacionar referente a 2015 na modalidade Saldada, enquanto o investimento na Vale, por exemplo, equivale a 16,4%. No Não Saldado, 42% da conta dividida com os participantes derivam do contencioso, enquanto 9,5% resultam de desvalorização da mineradora.

Em novembro do ano passado, o REB tinha R$ 53,2 milhões provisionados para esse fim, alta de 4,8% em relação a dezembro de 2015. O Novo Plano tem a menor provisão em valor absoluto e o maior crescimento. Fechou 2015 com 24,2 milhões e chegou a novembro de 2016 com R$ 45 milhões, crescimento de 85%.

Com tantos problemas, os empregados enviaram ofício ao presidente da FUNCEF solicitando esclarecimentos sobre o equacionamento. Mas até agora não obtiveram respostas.


 

     

           
     

     
 
 

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