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Caixa tenta se esquivar do MPT

A Caixa respondeu à solicitação do procurador Carlos Eduardo Brisolla, da Procuradoria Regional do Trabalho da 10ª Região, sobre as contratações de empregados. O banco informou que houve revisão do planejamento estratégico, por conta da mudança no cenário econômico.

A Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) repudia a manifestação protocolada pela Caixa junto ao Ministério Público do Trabalho. Em um dos trechos do documento a instituição diz que “a convocação dos aprovados ocorre de acordo com a disponibilidade orçamentária e necessidades estratégicas”.

Também afirma que “a vontade das partes ao assinar tal cláusula (50) do ACT 2014/2015, consistia em admitir 2.000 candidatos aprovados em concurso público e não em aumentar o quadro em mais 2.000 além do quantitativo já existe em agosto/2014”.

No dia 5 de novembro, o MPT concedeu prazo de 20 dias para que a Caixa apresentasse um cronograma de contratação dos aprovados no concurso público de 2014 ou um estudo que dimensionasse as admissões a serem feitas até dezembro deste ano ou até junho de 2016, quando vence o certame.

Para os representantes dos empregados, os argumentos da empresa não são válidos, sobretudo, porque o banco continua sólido e lucrativo. De janeiro a setembro deste ano, a Caixa obteve lucro líquido de R$ 6,5 bilhões, elevação de 23% em relação ao mesmo período do ano passado.

A AGECEF-BA lembra que os empregados ampliaram a mobilização em busca de uma solução para que a Caixa voltasse a contratar. Debates, protestos, abaixo-assinado, visita ao Congresso Nacional.

No entanto, o banco permanece intransigente.

O abaixo-assinado da campanha “Mais Empregados para a Caixa, Mais Caixa para o Brasil” pode ser encontrado no site www.fenae.org.br/maisempregadosja.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           
     

     
 
 

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