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Fenaban oferece reajuste salarial de 7,5%

Depois de 15 dias de forte greve nacional, com a paralisação de mais de 12 mil agências em todo o país, 1.076 somente na Bahia, a Federação Nacional dos Bancos apresentou, nesta terça-feira (20/10), em São Paulo, uma nova proposta de reajuste salarial de 7,5% e retirou o abono, de R$ 2,5 mil, proposto inicialmente.

O Comando Nacional dos Bancários rejeitou ainda na mesa de negociação. Mas, continua em São Paulo, aberto a negociar o aumento real dos salários. Até porque, o índice oferecido está muito longe do reivindicado pela categoria - reajuste de 16%. Também não repõe a inflação, em 9,88%, e, portanto, continua impondo perda, de 2,38%.

Outras questões prioritárias, como o fim das demissões e a ampliação do quadro de funcionários para desafogar as agências, melhores condições de trabalho, fim das metas, e investimento em segurança foram novamente ignoradas.

Presente na negociação, o presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, ressalta que "a reabertura da negociação é uma vitória da greve, mas o fato de a Fenaban apresentar uma proposta que não contemple ganho real é muito ruim".

O presidente do Sindicato dos Bancários da Bahia, Augusto Vasconcelos, ressalta que a proposta é incompatível com os lucros obtidos pelos bancos. "O índice oferecido continua sem repor a inflação, sem dúvidas um prejuízo aos bancários que terão perda do poder aquisitivo. Assim, a greve continua. A Fenaban novamente frustra as expectativas dos trabalhadores e da sociedade".

Está certo. O setor bancário é o mais lucrativo da economia nacional e pode atender as reivindicações. Somente no primeiro semestre de 2015, os cinco maiores bancos do país lucraram, juntos, R$ 36,3 bilhões. Isso em um cenário de crise.

Redação AGECEF/BA

 

     

           
     

     
 
 

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