Inflação da baixa renda perde a força

A inflação da baixa renda, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), teve queda de 0,68% em julho para 0,06%, em agosto. Os números foram divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas). Com o resultado, o indicador acumula elevação de 8,01%, no ano e, 10,37%, nos últimos 12 meses.

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) está acima do teto da meta de inflação do Banco Central, que é de 6,5%. A taxa para a baixa renda ficou acima da registrada para o conjunto da população, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR), que chegou a 9,73% nos últimos 12 meses. Em julho, o indicador variou 0,22% em relação a junho.

Metade dos grupos estudados pela FGV registrou recuo nos preços. Em alimentação, variou de 0,94% para -0,36%, em habitação, de 1,18% para 0,18%, em vestuário (de -0,21% para -0,26%) e despesas diversas (de 0,16% para 0,12%).

Em contrapartida, aumentaram os preços de transportes (de 0,13% para 0,42%), saúde e cuidados pessoais (de 0,42% para 0,59%), educação, leitura e recreação (de 0,03% para 0,34%) e comunicação (de 0,08% para 0,10%).

Confira a variação de preços:

Hortaliças e legumes (de 1,84% para -10,76%)
Tarifa de eletricidade residencial (de 3,80% para -0,83%)
Roupas masculinas (de 0,80% para -0,53%)
Alimentos para animais domésticos (de 0,56% para -0,05%)
Tarifa de ônibus urbano (de 0,05% para 0,55%)
Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,55% para 1,22%)
Passagem aérea (de -15,92% para 9,55%)
Mensalidade para TV por assinatura (de 0,79% para 1,75%)

Redação AGECEF/BA