Fenaban minimiza as questões de saúde

Durante o primeiro dia da segunda rodada de negociação, que ocorreu nesta quarta-feira (03/09), os bancos não apresentaram propostas para resolver os problemas apresentados pelo Comando Nacional dos Bancários sobre saúde e o alto nível de adoecimento.

Por conta da rotina estressante nas agências, com metas absurdas e assédio moral, a categoria bancária é uma das mais acometidas por doenças ocupacionais, principalmente as psíquicas.

Entre janeiro e março de 2014, 4.423 bancários foram afastados do trabalho. Do total, 25,3% por lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares e 26,1% por doenças como depressão, estresse e síndrome do pânico.

Sobre as metas, os bancários querem que sejam estabelecidas com a participação dos trabalhadores, com critérios para a estipulação, levando em conta o porte da agência, a região de localização, número de empregados e carteira de clientes.

Mas, a Fenaban informou que as metas fazem parte da gestão e que é uma relação direta com a avaliação de desempenho. O Comando também reivindicou o aprimoramento do instrumento de prevenção e combate ao assédio moral. O movimento sindical quer mais celeridade na apuração dos casos. Atualmente o prazo é de 45 dias.

Nesta quinta-feira (03/09), a negociação continua sobre segurança. Entre as demandas, assistência às vítimas de assaltos, sequestros e extorsão e a presença de, no mínimo, dois vigilantes por unidade.

Redação AGECEF/BA