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A Caixa que os empregados querem
Após um período de crescimento e papel de destaque no desenvolvimento do país, a Caixa tem adotado um comportamento reprovável. Inclusive, com redução nos postos de trabalho.
A ampliação do quadro de pessoal foi um dos principais pontos tratados no seminário A Caixa que queremos, que ocorreu nesta terça-feira (18/08), no Sindicato da Bahia. A AGECEF-BA (Associação de Gestores da Caixa) apoiou o evento.
Na mesa, o diretor de Comunicação da entidade, Paulo do Amor Divino, lembrou que o corte de empregados contrasta com o crescimento do setor bancário. “O debate foi positivo porque foi possível sanar as expectativas e especulações sobre o futuro da empresa”.
O presidente da AGECEF-BA, Antônio Messias, aprovou a iniciativa, que contou com empregados de diversos segmentos da Caixa. Ele lembrou que no início do ano houve a tentativa de abertura de capital do banco e a ideia só não foi para frente por conta da mobilização dos bancários e da sociedade. Por isso, debater quais são os planos da Caixa daqui para frente é tão importante.
Para o presidente do Sindicato, Augusto Vasconcelos, a discussão foi de alto nível. “Fizemos um amplo balanço sobre a atual situação do banco. Os empregados puderam tirar todas as dúvidas”.
Vasconcelos ainda lembra que o SBBA já denunciou junto ao MPT (Ministério Público do Trabalho) e, caso o banco não cumpra o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho, de convocar 2 mil funcionários até dezembro, a entidade vai à Justiça.
A representante do Conselho de Administração, Rita Serrano, fez um balanço amplo sobre a Caixa. Hoje, o banco conta com 4,2 mil agências, 31,5 mil correspondentes e lotéricas, 32 mil máquinas nos postos e salas de autoatendimento, três agências-barco, 18 caminhões-agência, 16,2 mil e terminais de autoatendimento compartilhados (Banco24Horas).
O debate contou ainda com representantes de outras entidades, com os presidentes da Fenae, Jair Ferreira, e da Apcef-BA, Daniel Azeredo.
Redação AGECEF/BA
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