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Para Ministério Público, Caixa deve anular PSIC

Depois de diversas críticas e denúncias do movimento sindical em relação ao PSIC (Processo de Seleção Interna por Competência), o Ministério Público do Trabalho no Distrito Federal recomenda a anulação do programa.
A notificação, encaminhada ao banco no dia 13 de agosto, é assinada pela procuradora Ana Cristina Tostes Ribeiro, e aponta o tratamento desigual dado aos participantes. Não há, por exemplo, uniformidade em relação a datas, horários, questões e locais de provas.
Além disso, o processo não é transparente. Os candidatos precisam ter acesso à prova e ao gabarito. Também devem ter a possibilidade de interposição de recursos.
As denúncias sobre problemas no PSIC, que forma um banco de habilitados para cargos comissionados na Caixa, começaram em junho. A CEE (Comissão Executiva dos Empregados) chegou a enviar ofício para a empresa reivindicando a criação de um comitê paritário para acompanhar e sugerir melhorias nos processos. A instituição, no entanto, se recusou.
Agora, a questão está em esfera judicial. A negativa à recomendação acarretará a adoção de medidas judiciais pertinentes ao Ministério Público do Trabalho. Uma audiência, marcada para o dia 27 de agosto, discutirá o caso.
Redação AGECEF/BA
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