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Bancos têm maiores ganhos com spread

O spread bancário, que é a diferença entre os juros que os bancos pagam para captar dinheiro e o que cobram para fazer empréstimo, em maio, chegou a 29,9 pontos percentuais nas linhas de crédito livre. É o maior índice desde janeiro de 2009, quando ficou em 30,5 pontos percentuais.

À época, a taxa básica de juros, a Selic, estava em 12,75%. Hoje, encontra-se em 13,75%. Segundo especialistas, o aumento do spread se deve ao fato de que os bancos elevaram os ganhos nos empréstimos para se protegerem contra o possível aumento na inadimplência. Vale lembrar que a taxa de juros não influencia apenas no custo dos bancos para obter dinheiro, como também tem impacto na geração de emprego e renda. Logo, tem reflexo na capacidade do consumidor pagar a dívida.

A inadimplência das empresas nos empréstimos com recursos livres tem subido desde dezembro e chegou a 4% em maio. Já em janeiro de 2009, estava em 2%, de acordo com o Banco Central. No caso de pessoas físicas, a trajetória de alta se repete e ficou em 5,4% no mês passado.

Redação AGECEF/BA

 

     

           
     

     
 
 

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