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Demandas nas mãos de Miriam Belchior

Na Caixa, a luta por mais contratações para desafogar as agências é constante. Um número maior de empregados nas unidades reduziria a sobrecarga, as filas e o assédio moral. A melhoria nas condições de trabalho, inclusive, é um dos pontos do documento entregue à presidente do banco, Miriam Belchior, durante reunião, nesta quarta-feira (06/05).
Os representantes dos trabalhadores aproveitaram a oportunidade para reafirmar a defesa de uma Caixa 100% pública. Sobre o assunto, Belchior garantiu que o governo não irá abrir o capital da instituição e que reavalia os canais de negociação com os empregados. O objetivo é manter um diálogo permanente.
Outra demanda diz respeito ao fim do programa GPD (Gestão de Desempenho de Pessoa), implantado de forma unilateral pelo banco desde o ano passado. A queixa é que o mecanismo incita a competitividade nas agências, sem contar com as metas individuais, que muito favorecem o assédio moral e adoecimento.
Também houve espaço para a isonomia. Os problemas começaram em 1998, quando bancários foram contratados com direitos rebaixados. É bem verdade que a partir de 2003 alguns direitos foram reconquistados, mas ainda há muitas pendências.
Entidades e empregados lutam, por exemplo, pelo retorno da licença-prêmio de 18 dias por ano e do ATS/anuênio e um adicional de 1% do salário a cada ano de serviço.
Redação AGECEF/BA
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