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Penas de morte aumentam 28%

Somente em 2014, 2.466 pessoas receberam sentenças de morte em 55 países. O número é 28% maior em comparação a 2013, quando 1.925 penas de morte foram registradas em 57 países. O dado, divulgado pela Anistia Internacional, é alarmante, uma vez que não mostram que a execução é um impedimento ao crime.

Segundo o relatório, o total de sentenças cresceu por causa do Egito, que passou de 109 em 2013 para 509 em 2014, e da Nigéria que passou de 141 sentenças em 2013 para 659 em 2014. Em ambos países, os tribunais impuseram sentenças em massa, reagindo a conflitos internos e instabilidade política.

Do ponto de vista das execuções consumadas, foram 607, redução de 22% no ano passado em comparação com 2013. O cálculo não inclui as execuções da China, que trata o assunto como segredo de estado e não informou a Anistia Internacional. No mundo, 22 países executaram sentenças de morte, mesmo número de 2013.

Decapitação, enforcamento, injeção letal e morte por fuzilamento, foram os métodos de execução em 2014. Segundo o relatório, pessoas enfrentaram a pena de morte por uma gama de crimes não letais, como roubo, crimes relacionados a drogas e contra ordem econômica.

Houve mortes até por atos como “adultério”, “blasfêmia” e “feitiçaria”. Vários países utilizaram “crimes” políticos determinados de maneira vaga para condenar à morte supostos ou reais dissidentes.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           
     

     
 
 

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