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Abertura de capital da Caixa em debate no ENAGECEF

Os riscos que a abertura de capital da Caixa trazem para o país preocupam os gestores do banco. O assunto foi amplamente discutido durante o 56º Enagecef (Encontro Nacional das Associações dos Gestores da Caixa), ocorrido no último fim de semana, em São Paulo.

Antes de iniciarem os trabalhos, as entidades presentes se manifestaram claramente sobre a necessidade da união de esforços em torno da luta contra a medida.

A deputada federal, Érika Kokay, empregada do banco desde 1982, responsável por conduzir a palestra da manhã de sexta-feira (13/03), demonstrou preocupação caso a proposta saia do papel. Durante a análise, explicou que a abertura do capital compromete o papel da Caixa de agente de execução das políticas governamentais.

A parlamentar falou ainda sobre a necessidade em defender o emprego e melhores condições de trabalho. Hoje, o banco tem pouco mais de 100 mil empregados, número que pode reduzir se a proposta for para frente e piorar ainda mais os problemas nas agências bancárias.

A medida prejudica também a sociedade. A Caixa é a principal mantenedora das políticas de inclusão social do governo federal. Também tem as melhores condições de financiamento e ajuda milhões de brasileiros a realizarem o sonho da casa própria.

Érika Kokay acrescentou ainda que a função social do banco ajuda a fidelizar os clientes. Não é à toa que a carteira de correntistas tem crescido nos últimos anos e hoje ultrapassa os 74 milhões.

A parlamentar alertou que os planos de carreira da Caixa foram destruídos com o objetivo de privatizar. Mas, graças ao espírito de mobilização dos empregados, inclusive dos gestores, a ideia não avançou.

As reformas estruturantes que o Brasil precisa também foram destaque no ENAGECEF. A deputada Érika Kokay ressaltou que o país não fez nem a reforma política e lembrou que dificilmente fará nos próximos anos, sobretudo, por ter um Congresso Nacional extremamente conservador. Nesse contexto, portanto, é impossível abrir o capital da Caixa.

No sábado (14/03), na abertura dos trabalhos do Condel (Conselho Deliberativo da FENAG), o presidente, Antônio Messias, enfatizou que a luta deve continuar porque não há garantias de que a intenção de abrir o capital do banco tenha cessado.

Para ele, quem deve dizer que a proposta não será mais colocada em prática é a própria presidente Dilma Rousseff, uma vez que a declaração de abertura foi feita por ela em rede nacional. Participaram do Enagecef pela AGECEF-BA (Associação dos Gestores da Caixa), o presidente Antonio José Vianna e os diretores, Paulo Roberto do Amor Divino de Souza, Cristiano Boaventura de Medeiros e Luciano Costa Talavera.

Também estavam presentes, representantes da FENAG (AGECEFs), FENACEF (Federação Nacional dos Aposentados), FENAE (Federação Nacional dos empregados), ADVOCEF (Associação Nacional dos Advogados) e FUNCEF (Diretores Eleitos pelos empregados).

Acessem o link: http://www.agecefba.com.br/agecef/galeria_13.html

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           
     

     
 
 

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