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Abertura de capital da Caixa em debate no ENAGECEF


Antes de iniciarem os trabalhos, as entidades presentes se manifestaram claramente sobre a necessidade da união de esforços em torno da luta contra a medida.
A deputada federal, Érika Kokay, empregada do banco desde 1982, responsável por conduzir a palestra da manhã de sexta-feira (13/03), demonstrou preocupação caso a proposta saia do papel. Durante a análise, explicou que a abertura do capital compromete o papel da Caixa de agente de execução das políticas governamentais.
A parlamentar falou ainda sobre a necessidade em defender o emprego e melhores condições de trabalho. Hoje, o banco tem pouco mais de 100 mil empregados, número que pode reduzir se a proposta for para frente e piorar ainda mais os problemas nas agências bancárias.
A medida prejudica também a sociedade. A Caixa é a principal mantenedora das políticas de inclusão social do governo federal. Também tem as melhores condições de financiamento e ajuda milhões de brasileiros a realizarem o sonho da casa própria.
Érika Kokay acrescentou ainda que a função social do banco ajuda a fidelizar os clientes. Não é à toa que a carteira de correntistas tem crescido nos últimos anos e hoje ultrapassa os 74 milhões.
A parlamentar alertou que os planos de carreira da Caixa foram destruídos com o objetivo de privatizar. Mas, graças ao espírito de mobilização dos empregados, inclusive dos gestores, a ideia não avançou.
As reformas estruturantes que o Brasil precisa também foram destaque no ENAGECEF. A deputada Érika Kokay ressaltou que o país não fez nem a reforma política e lembrou que dificilmente fará nos próximos anos, sobretudo, por ter um Congresso Nacional extremamente conservador. Nesse contexto, portanto, é impossível abrir o capital da Caixa.
No sábado (14/03), na abertura dos trabalhos do Condel (Conselho Deliberativo da FENAG), o presidente, Antônio Messias, enfatizou que a luta deve continuar porque não há garantias de que a intenção de abrir o capital do banco tenha cessado.
Para ele, quem deve dizer que a proposta não será mais colocada em prática é a própria presidente Dilma Rousseff, uma vez que a declaração de abertura foi feita por ela em rede nacional. Participaram do Enagecef pela AGECEF-BA (Associação dos Gestores da Caixa), o presidente Antonio José Vianna e os diretores, Paulo Roberto do Amor Divino de Souza, Cristiano Boaventura de Medeiros e Luciano Costa Talavera.
Também estavam presentes, representantes da FENAG (AGECEFs), FENACEF (Federação Nacional dos Aposentados), FENAE (Federação Nacional dos empregados), ADVOCEF (Associação Nacional dos Advogados) e FUNCEF (Diretores Eleitos pelos empregados).
Acessem o link: http://www.agecefba.com.br/agecef/galeria_13.html
Redação AGECEF/BA
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