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FENAG realiza seminário com o tema “FUNCEF”

A FENAG – Federação Nacional das Associações de Gestores da CAIXA, preocupada com as informações que se espalharam desde meados de 2014, dando conta de que a situação financeira da FUNCEF estava preocupante e se propondo a abrir um canal de diálogo com a Fundação, criou a Comissão permanente em defesa da FUNCEF. O primeiro passo dessa comissão foi redigir ofício à presidência da FUNCEF, entregue no mês de dezembro/2014 e em seguida agendar reunião com o Presidente da Fundação e todos os presidentes de AGECEF do Brasil, bem como a diretoria para debater o tema, fato que ocorreu neste último dia 17 de janeiro em Brasília.

Foram convidados e estiveram presentes as entidades representativas dos empregados da Caixa Econômica Federal, quais sejam: Álvaro presidente da ADVOCEF, Maria Estela Okamura presidente da ANEAC, Luciane Martins presidente da AUDICAIXA e Jair Ferreira Presidente da FENAE.

O seminário recebeu o presidente da FUNCEF Carlos Caser, o Diretor eleito Delvio, o representante do Diretor Max, o sr. Vicente, o representante do diretor Augusto, sr Flavio, estiveram ainda presentes a sra. Mirinha gerente... e o sr, Wanderlei .

Por duas horas e meia no período da manha de sábado, o presidente da FUNCEF apresentou aos cerca de 50 presentes como estão os resultados dos planos administrados pela FUNCEF e como estão os investimentos. O presidente informou que existem atualmente quatro planos; REG/REPLAN saldado, REG/REPLAN não saldado, REB e Novo Plano. Demonstrou o considerável crescimento do número de participantes, hoje 136.776, entre ativos e assistidos, detém um patrimônio de R$ 55,7 bilhões. Informou que os investimentos da Fundação estão distribuídos em 45,42% em renda Fixa, 31,96% em Renda variável, 9,94% em infraestrutura, 8,48% em imobiliário e os demais entre empréstimo a participantes e outros.

A respeito do que foi dito sobre comparativos com outras fundações em especial a PREVI, que isentou por determinado período os participantes das contribuições mensais, explicou que quando superavitária, a FUNCEF também fez distribuição desses superávits, porém, de maneira diferenciada, optando por restaurar o valor de compra dos participantes assistidos, com reajustes reais nos valores dos benefícios, apresentando através de gráficos essas questões.

Ainda discorrendo sobre esse tema comparou a situação dos quatro maiores Institutos, quais sejam: PETROS, PREVI, FUNCEF e CORREIOS, apresentando também através de gráficos, que não há disparidades entre os mesmos, pois todos seguem a mesma legislação e de maneira geral ( uns em maior escala) participam em investimentos de infraestrutura, aplicam em títulos de renda fixa ou variável, mudando em casos específicos a forma de escriturar esses ativos, que se em algum período apresentam melhor resultado, em outro retroagem à realidade comum.

O presidente informou que a FUNCEF não corre nenhum tipo de risco de liquidez, ou seja, a mesma dispõe de recursos líquidos capazes de honrar com os compromissos com seus participantes, mas que os os planos REG/REPLAN saldado e REG/REPLAN não saldado, planos estes que pelo terceiro ano consecutivo não atingiram a meta atuarial, deverão em 2016, juntamente com a CAIXA, por ser a patrocinadora da Fundação, fazer o aporte legal para cobrir o déficit atuarial.

O presidente frisou que neste momento não é possível dizer qual será o valor do referido déficit atuarial, bem como as possíveis implicações, visto que o balanço de 2014 ainda não fechou. Conhecidos os números a FUNCEF obrigatoriamente apresentará estudo de ajuste com os valor do déficit atuarial e a forma de equacionamento que, será dividida entre participantes e patrocinadora, e deverá ter as devidas aprovações dos organismos competentes, para que então sejam postos em prática.

Afirmou ainda que as principais razões para os problemas de déficit atuarial, se apresentam por causa principalmente do mal desempenho da economia como um todo, com alta de inflação que impacta diretamente no índice referencial, qual seja o INPC, o cenário ruim em âmbito mundial com corrosão dos preços de commodities como minério de ferro e petróleo, itens principais de nossa balança de pagamentos, queda acentuada da credibilidade no mercado interno, ocasionando perdas consideráveis nos itens negociados na BOVESPA.

Após a apresentação foram respondidas as mais diversas perguntas elaboradas pela plateia, todas ligadas as ansiedades das bases que representamos. Algumas ligadas com marcação a mercado de ativos, características dos investimentos efetuados, forma de avaliação desses investimentos, questões jurídicas e seus passivos e consequentemente seus impactos nos balanços da Fundação, eventuais perdas jurídicas, onde a FUNCEF é responsabilizada, porém a lide é estritamente voltada para a Patrocinadora que deu causa, ou seja a CAIXA ECONOMICA FEDERAL e também críticas, sendo a mais eloquente, com relação ao comitê de investimentos, suas eventuais projeções, que em determinado momento destoam do mercado, e que seriam efetuadas em momentos exíguos de tempo sem a aprofundada discussão que tal ação deve ter, crítica essa levada a cabo pelo presidente, que afirmou estaria discutindo com seus pares, a formulação dos referidos índices, bem como, a forma de discussão no referido comitê.

No período da tarde o diretor eleito Delvio, fez uma explanação sobre a situação da FUNCEF, começou a fala fazendo coro com a presidência de que não existe risco para FUNCEF, que os benefícios dos aposentados está garantido, discorreu sobre os investimentos, citou alguns investimentos mal versados, que caberão no devido momento serem respondidos nos fóruns competentes, afirmou que concorda com a questão do alinhamento do comitê de investimento com indicativos mais sólidos do mercado, embora concorde que alguns itens sejam extremamente voláteis, disse da redução de custos administrativos na gestão da Fundação, afirmou necessitar da participação de todas as entidades na defesa irrestrita do maior patrimônio dos trabalhadores da CAIXA ECONOMICA FEDERAL.

Essa foi a primeira, de muitas ações que devemos fazer na defesa intransigente da nossa Fundação, ela deve estar acima dos partidos, das ideologias, das ambições, defender a FUNCEF é de fato defender os trabalhadores da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL.

As apresentações estão disponíveis na íntegra no site da FENAG.

 

 

     

           
     

     
 
 

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