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Fenaban divulga Censo da Diversidade

Nos bancos, embora tenha havido melhora, a mulher ainda ganha bem menos do que o homem. É o que revela o 2ª Censo da Diversidade, apresentado pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), nesta segunda-feira (03/11).

Desde a primeira edição, em 2008, a distância entre o rendimento médio das mulheres e dos homens teve recuo de apenas 1,5%. O salário médio das bancárias em relação ao dos trabalhadores era de 76,4% e está em 77,9%.

Houve aumento de 5,6% no número de negros no setor bancário. O percentual de afrodescendentes avançou de 19,3% para 24,9% e o de brancos teve queda de 77,4% para 71,4%. A grande questão é que, como não há divulgação de dados por bancos, proposta dos trabalhadores que foi negada pela Federação, não há como saber se os pequenos avanços se deram por conta dos concursos públicos ou por causa de ações inclusivas.

O documento ainda mostra que o número de bancários com deficiência motora reduziu de 61,4% em 2008 para 60,7% em 2014. Já o índice de portadores de deficiência auditiva cresceu de 12,2% para 22,8%, e o percentual dos que possuem deficiência visual subiu de 3,9% para 11,8%.

O setor financeiro, portanto, desrespeita a cota de 5% de PCDs exigida por lei, já que em 2008 havia 1,8% de bancários com deficiência. Hoje, são 3,7%. Os novos dados seguem para avaliação do CGROS (Comissão de Gênero, Raça e Orientação Sexual) da Contraf/CUT, que reúne representantes do movimento sindical bancário de todo o país.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           
     

     
 
 

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