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O Momento é de unidade nacional

A eleição de 2014 foi, sem dúvidas, a mais disputada da história recente do Brasil e também a mais dura para os brasileiros, que tiveram de lidar com debates muito além do plano político. A campanha de ódio, incentivada pela grande mídia, é o que mais chama a atenção e causa indignação país afora. No entanto, os números do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deixam claro que Nordeste e Sudeste tiveram participação semelhante na reeleição de Dilma Rousseff (PT).

A presidenta teve um total de 54,5 milhões de votos no segundo turno. O Nordeste, tão atacado por setores da elite paulista, contribuiu com 20,2 milhões de votos - 37% do total. No Sudeste, 19,9 milhões optaram por Dilma Rousseff, ou seja, 36,5% do eleitorado.

Em contrapartida, o candidato derrotado, Aécio Neves (PSDB), teve 25,4 milhões de votos na região, quase 6 milhões de vantagem sobre Dilma. No Norte, há um certo equilíbrio entre a votação recebida pelos dois. Lá, a presidenta levou 4,4 milhões de votos e o tucano 3,3 milhões.

Cenário parecido no Centro-Oeste, só que a favor de Aécio Neves. Na região o candidato derrotado obteve 4,3 milhões de votos contra 3,2 milhões de Dilma. No Sul, a vantagem do tucano é um pouco maior: 9,6 milhões contra 6,8 milhões. Os números do TSE mostram, portanto, um Brasil com preferências diferentes, o que é absolutamente normal.

Mas, agora, passado o pleito, é hora de o trabalhador esquecer as diferenças eleitorais e pressionar o Congresso Nacional pelo atendimento da pauta trabalhista. Na Caixa não deve ser diferente. São muitas as demandas e o bancário deve concentrar energias nelas.

É fundamental manter a unidade para cobrar da direção da empresa e do governo o atendimento de reivindicações novas e antigas. Uma das prioridades deve ser a igualdade de direitos, com o fim da discriminação dos gestores do REG/Replan não saldado. A Caixa discrimina os empregados que preferiram permanecer no plano de benefícios oferecido quando ingressaram na Funcef (Caixa de Previdência).

As ações pela isonomia incluem ainda o ATS (Adicional por Tempo de Serviço) – o chamado anuênio, e a licença-prêmio de 18 dias, benefícios que não foram dados a todos que ingressaram no banco após 1998. O projeto de lei de nº 6259/05 que elimina as distorções históricas impostas de forma autoritária pelo governo de Fernando Henrique Cardoso está parado na Câmara Federal há anos e precisa avançar.

De acordo com a proposta, dos deputados Daniel Almeida (PCdoB-BA) e Inácio Arruda (PCdoB-CE), hoje senador, a isonomia compreende "os mesmos direitos salariais, benefícios diretos e indiretos e vantagens que gozam os empregados admitidos em período anterior às normas referendadas". Também garante as mesmas "vantagens decorrentes das convenções coletivas".

A pauta dos trabalhadores, no entanto, é bem mais extensa. Tem, por exemplo, a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e a luta pelo arquivamento do projeto de lei 4.300, sobre terceirização. Questões importantes que exigem o empenho de todos os trabalhadores, de Norte a Sul do Brasil, para que sejam apreciadas e aprovadas pelo Congresso Nacional.

Portanto, é neste contexto que a AGECEF/BA – Gestão Bahia Participativa continuará empenhada na luta pela conquista e ampliação dos direitos de seus associados e empregados da Caixa em geral, com participação direta no protagonismo nacional, não só nas questões corporativas, mas com o olhar voltado para a redução do desequilíbrio social em todas as regiões do país.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           
     

     
 
 

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