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NOTA PÚBLICA

Os últimos 19 anos no Brasil se dividem em dois períodos muito bem distintos, sobretudo para os funcionários dos bancos públicos. Um, entre 1995-2002, marcado por perda de direitos, sucateamento das empresas oficiais para posterior privatização e fechamento de postos de trabalho. Em oito anos, foram mais de 80 mil demissões e arrocho salarial.

O outro, compreendido entre 2003-2014, o tempo da retomada. O país cresceu e junto com ele os bancos públicos. A Caixa viu o número de empregados pular de 55.778, em 2002, para 100 mil neste ano. O salário também teve aumento real de quase 20%. Um contraste com a década de 90, quando a perda salarial bateu na casa dos 45,3%.

Nessa nova fase, a instituição financeira voltou a ser referência para a população brasileira, com o gerenciamento de programas habitacionais importantes, que permitiram que muitas famílias realizassem o sonho da casa própria. Também é responsável pelo atendimento dos beneficiados pelo Bolsa Família, um programa de referência internacional.

A Caixa também cumpriu muito bem o seu papel como banco público no auge da crise financeira internacional; enquanto os bancos privados fechavam a torneira, a instituição, em decisão do governo federal, ampliou a oferta de crédito. Antes da crise a rede federal detinha 31% das operações de crédito. Com a iniciativa saltou para 51% do mercado. A medida garantiu o funcionamento da economia, o aquecimento do mercado interno e a geração de empregos.

É claro que ainda tem coisas para melhorar. Mas, indiscutivelmente, muito se avançou. Agora, com a eleição presidencial, o papel dos bancos públicos volta ao centro dos debates e os funcionários da Caixa, sobretudo os mais jovens, precisam estar atentos aos dois projetos em disputa. Ao fazer uma análise minuciosa da história recente é possível identificar quem pode trazer os avanços necessários. Uma consulta ao programa de governo dos dois candidatos que disputam a preferência do eleitor e uma análise do time que acompanha cada um, com certeza, será esclarecedor.

A votação do próximo dia 26 de outubro representa muito mais do que uma escolha do próximo presidente do Brasil, mas a definição de que país queremos para o futuro e, neste contexto, que papel os bancos federais irão cumprir.



Associação de Gestores da Caixa da Bahia-
AGECEF/BA –
Gestão Bahia Participativa

Associação dos Economiários Aposentados da Bahia -
AEA

 

 

     

           
     

     
 
 

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