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Fenaban enrola mais uma vez

Durante a primeira etapa da negociação sobre remuneração, nesta quarta-feira (10/09), o Comando Nacional dos Bancários cobrou da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) a valorização dos salários dos trabalhadores, com aumento real.

Os representantes dos empregados mostraram um levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos informando que 93,2% dos acordos salariais firmados no primeiro semestre contemplaram reajustes superiores ao índice de inflação. Se outras categorias podem, o sistema financeiro, o mais lucrativo da economia, também pode, com folga.

Os negociadores dos banqueiros, no entanto, disseram que vão consultar os presidentes das empresas para apresentar uma proposta global, inclusive, com o índice de reajuste salarial. A data ainda será definida.

Sobre o 14º salário, a Federação descartou a possibilidade. Em relação aos pisos comissionados, de R$ 5.064,73 para primeiro comissionado, e de R$ 6.703,31 para primeiro gerente, os bancos disseram que se trata de política de cada empresa.

Outra demanda é que as instituições financeiras apliquem a Convenção 100 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e o artigo 2º da Declaração de Direitos Humanos, que asseguram a equivalência salarial para trabalho de igual valor. A Fenaban negou que haja diferenciação.

Os bancos deram não também para a reivindicação de R$ 724,00 para os vales-alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.

Nesta quinta-feira (11/09), os debates continuam sobre PLR (Participação nos Lucros e Resultados) no valor de três salários mais R$ 6.247,00 e aumento do vale-cultura para R$ 112,50.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           
     

     
 
 

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