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Dia Nacional pela Isonomia em 11 de setembro

Um dia intenso. Com ricos debates a respeito da atual situação dos empregados dos bancos públicos, em especial a Caixa. Assim foi marcado o Encontro Nacional de Isonomia, ocorrido sábado (30/08), em Brasília. Na ocasião, ficou definida também a realização do Dia Nacional de Luta, em 11 de setembro.

Os participantes destacaram que as ações pela igualdade de direitos devem ser permanentes, durante todo o ano, e não apenas na campanha salarial. Em breve, ainda serão divulgados os nomes dos parlamentares que se posicionaram contra o projeto de lei, na Câmara Federal desde 2005 e que prevê a isonomia entre todos os empregados da rede oficial, inclusive da Caixa.

A intenção é pressionar o Congresso Nacional. Às vésperas das eleições é fundamental também que o bancário saiba quem realmente defende os interesses dos trabalhadores para votar corretamente em 5 de outubro.

A isonomia de direitos é uma das prioridades da campanha salarial 2014, sendo considerada imprescindível para corrigir uma injustiça do governo de Fernando Henrique Cardoso. Na Caixa, as ações pela igualdade de direitos estão voltadas para o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) – o chamado anuênio e a licença-prêmio, benefícios que não foram concedidos a todos que ingressaram no banco após 1998.

PL quase é arquivado

Uma das palestrantes do encontro, a deputada federal Érika Kokay (PT/DF), que também é empregada da Caixa, falou sobre a tramitação do projeto de lei e esclareceu que o PL foi arquivado e desarquivado duas vezes e atualmente está parado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara. Mais uma vez, a parlamentar fez duras críticas à morosidade do Congresso Nacional e a injustiça cometida com os bancários da rede oficial.

Segundo ela, os direitos dos trabalhadores foram retirados dentro da lógica de destruição das empresas estatais. Nesse caso, segundo a parlamentar, o objetivo era implantar a terceirização indiscriminada no serviço público, com a consequente flexibilização do trabalho.

Érika Kokay afirmou ainda que “se a Caixa é a maior articuladora das políticas públicas do país, é importante que seja desconstruída toda essa lógica privatista, posto que mudou o modelo de o governo encarar a instituição financeira”.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           
     

     
 
 

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